quarta-feira, 18 de junho de 2014

Lei da Palmada: um tapa na cara dos pais?



   A criação da Lei da Palmada é uma espécie de intervenção do governo na forma como os pais devem coibir seus filhos, afirmando que qualquer ação com intenção de punir com o uso da força é considerada crime. As formas de interpretação da lei são demasiada subjetivas, abrindo espaço para diversas interpretações, fato que pode acarretar graves consequências.

   A palmada é uma forma de punição altamente culturalizada no Brasil, por isso a lei se tornou polêmica pois uma de suas diversas interpretações demonstra que a famosa palmada estaria proibida de ser utilizada. Divergências a parte, alguns especialistas afirmam que a palmada "corretiva" não está proibida, apenas formas de castigo violentas estão sujeitas à lei. No entanto, a desinformação pode gerar uma alta quantidade de denúncias e consequentemente o medo de aplicar uma correção aos filhos por parte dos pais.

  Além disso, a Lei abriu discussões em todo o país sobre a questão do limite do poder familiar. Existe uma grande diferença entre tortura, castigo cruel e um ato de punição leve, apenas para corrigir a criança. Portanto cabe aos pais aplicar a forma de correção com ponderação aos filhos e cabe ao Estado aplicar a punição com base em lei caso essa correção extrapole os limites da conduta moral.

  Tudo possui uma medida certa, a quantidade ideal para não se tornar ineficaz nem exagerado. A Lei da Palmada tem como forma de punição, para casos considerados mais leves, o encaminhamento do pai infrator a uma instituição de orientação, utilizando aulas, palestras e mostrando essa medida certa, um ponto positivo, visto que orientar é melhor que prender, algo não muito utilizado na legislação vigente. No entanto as diversas interpretações da Lei devem ser cessadas através da alteração do seu texto, especificando de forma mais clara os atos que estão sujeitos a punições e informando a população sobre tais atos, através da televisão e da internet, evitando assim a desinformação.
       

terça-feira, 20 de maio de 2014

Por baixo da pele, é tudo a mesma coisa.

Por Mariana Campos    



    Dentre todas as formas de preconceito o racismo é a mais antiga. Os escravos, quando alforriados, foram “largados” às margens da sociedade, sendo as vítimas pioneiras do preconceito racial. Pela aristocracia branca, eles sofriam discriminação e não tinham permissão para frequentar os mesmo locais que os brancos. Fato que se repetiu séculos depois durante o Apartheid, ocorrido na África no século XX, caracterizado por ser um regime de segregação racial extremamente violento e radical que teve fim através da luta de Nelson Mandela, falecido no ano passado.

      Apesar desses regimes de segregação terem tido fins oficiais, eles ainda continuam ocorrendo de forma implícita. Isso pode ser constatado através da proibição dos polêmicos “rolezinhos”, onde jovens, de maioria negra, se reuniam em shoppings. Fato que constrangia os frequentadores de, digamos, maior poder aquisitivo do local.  

      Outro exemplo de discriminação, dessa vez explícita, é o preconceito racial que ocorre no esporte, ato que já se tornou modismo em todo mundo, mas que ocorre frequentemente na Europa. Fato que chama a atenção, visto que são os países mais desenvolvidos do mundo, com Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) mais altos do planeta. O que por fim prova que o pensamento da raça branca como superior não se dissipou totalmente da mente europeia.


     O Brasil, como país sediador da Copa do Mundo e como país detentor da maior diversidade étnico-racial do mundo, tem grande responsabilidade na luta pelo preconceito, não apenas no esporte mas na sociedade como um todo. Por isso, sociedade e Estado devem se tornar agentes de combate ao preconceito através de campanhas de conscientização em todos os meios de comunicação, principalmente na internet, o melhor meio de dispersão de ideias existente. 

    O fato de o racismo ter sido considerado crime hediondo e inafiançável foi um grande passo do Estado e uma vitória da sociedade, porém nem todos os indivíduos que praticam o crime são punidos de forma efetiva, muitas vezes porque não são denunciados. Por isso, a criação de um disque denúncia  através da abertura de páginas nas redes sociais poderá auxiliar na aplicação da lei e na melhor comunicação entre governo e sociedade.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Choramos por ti, Amazônia

Por Mariana Campos 

    No século XVI, os portugueses aportaram na terra que seria futuramente o Brasil, em busca de riquezas para alimentar o comércio mercantilista vigente. Eles iniciaram esse processo com a extração do pau brasil. Começava ali a ação antrópica sobre a natureza que tem como uma de suas consequências o desmatamento de biomas de extrema importância para o equilíbrio da biosfera.



    A área brasileira que mais sofre esse tipo de ação adversa é a Amazônia, que pode não ser o pulmão do mundo, mas é a segunda maior floresta do planeta e detentora de fauna e flora únicas. A floresta é desmatada, em sua maior parte, através da derrubada ilegal de árvores que fornecem alto valor comercial, fato esse que contribuiu para o desaparecimento de aproximadamente vinte por cento da cobertura original da área. Além do fato de que muitas dessas árvores são espécimes centenárias que contribuem para o equilíbrio da vida na floresta.

   Outra forma de desmatamento sofrido pela Amazônia provém do fato da expansão da agropecuária na floresta, pois para preparar a terra para o cultivo e pastagens, os agricultores e pecuários recorrem para o uso de queimadas, que resultam em diversos problemas como a poluição do ar, apodrecimento do solo, erosão e desertificação.



    O aumento da fiscalização governamental em áreas de desmatamento ilegal já resulta em uma pequena diminuição do índice de desmatamento anual, entretanto outras medidas podem ser implementadas pelos próprios empresários como a implantação de áreas de reflorestamento. Já na tentativa de cessar o processo de destruição do solo pela agropecuária, os produtores rurais devem implementar o modo de cultivo orgânico, que consiste na produção de fertilizantes que têm como matéria prima substâncias presentes nas próprias plantas da floresta, evitando as queimadas e culminando num equilíbrio entre produtores e natureza.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

O Poder Corrompe.

Por Mariana Campos 


   Desde que as manifestações se iniciaram no Brasil, tornou-se corriqueiro vermos os veículos de informação noticiando confrontos entre policiais e manifestantes. Essa situação é problemática, e torna-se agravante a partir do momento que inocentes são feridos, muitas vezes acutilados por policiais que agem precipitadamente no ato de manter a ordem , tornando a presença da polícia uma ameaça.
   O vandalismo é a principal motivação para uma resposta repressiva da polícia, a qual diversas vezes dispara balas de borracha ou gás lacrimogênio diretamente sobre os manifestantes, ou até mesmo praticam espancamento, não fazendo a distinção entre vândalos e manifestantes pacíficos. Quando assume essa conduta, o policial se vê com plenos poderes nas mãos e age sem consciência moral alguma, o que o transforma de protetor à tirano.
   Orientar os policiais é o primeiro passo para garantir o direito à manifestação pacífica. Essa orientação, que deve partir do comando policial ou do próprio governo, deve ter como lema a prevenção, que seria posta em prática através de medidas como a abordagem de indivíduos suspeitos, tais como pessoas mascaradas. A abordagem deve buscar armas, bombas e outros artefatos que podem ser utilizados na prática do vandalismo. Medidas preventivas possuem grande importância pois podem evitar confrontos. E, caso um confronto ocorra, a orientação, deve consistir na proibição do disparo de armas de efeito moral sobre aglomerações de pessoas, bem como a determinação de que o uso da força só será permitido em indivíduos comprovadamente perigosos para a segurança.
   Aglomerações de pessoas, como no caso das manifestações, exigem a presença policial, não apenas para conter o vandalismo, mas também garantir a segurança de quem participa ou observa o ato. Por isso, os órgãos competentes devem conduzir investigações com a finalidade de apreender policiais que forem identificados com má conduta e abuso de poder. 

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Coração de Atleta

Coração de Atleta
Autor: Cláudio Abreu
Coleção: Bios
Páginas: 116
Data de publicação: Setembro de 2013
Gênero: Biografia
ISBN: 978-989-51-0499-4









O autor


Cláudio Abreu nasceu no Rio Grande do Sul, em Abril de 1963, filho mais novo do renomado militar Cláudio, e de Cecy.
Começou a se dedicar ao Hipismo desde cedo, ainda quando criança. Formado em Administração de Empresas na Universidade do Distrito Federal e Pós-graduado em Organização e Métodos, atualmente trabalha como autônomo. Sempre dedicado ao esporte, nunca abandonou seus ideais, sempre tendo a devida consideração e respeito aos cavalos.
Em 1992 se casou com Patrícia, e em 1994 tiveram uma filha.
Hoje, após 40 anos dedicados ao esporte, se encontra completamente realizado.




Resenha
Cláudio Abreu começou a se dedicar ao Hipismo a partir dos 8 anos, quando foi a um desfile da cidade com sua mãe e se encantou pelos cavalos, iniciando uma vida esportiva muito esforçada e gloriosa. Sempre dedicado, representou as Organizações Militares e Federações Hípica em Campeonatos Nacionais e Internacionais.
História que transmiti o ensinamento de persistência para a realização dos sonhos, mostrando dificuldades que o atleta encontrou para a prática da equitação, porém, a vitória precede de luta. Alcançou seus objetivos sem contar com ajuda financeira ou trapaças, usando apenas seus conhecimentos, o próprio esforço e ajuda de amigos. Hoje, após 40 anos dedicados ao esporte, se encontra completamente realizado.
O livro Coração de Atleta fala sobre a força da amizade entre um homem e os cavalos.


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